Incidente foi em trem em movimento. Maquinistas também passaram a usar capacete BAIXADA / JAPERI - A Supervia, concessionária que opera os ...
Incidente foi em trem em movimento.
Maquinistas também passaram a usar capacete
BAIXADA / JAPERI - A Supervia, concessionária que opera os trens urbanos do Grande Rio, passou a colocar grades nas janelas das locomotivas depois que um maquinista foi atingido por uma pedrada.
O incidente foi nesta segunda-feira (01 de agosto) no ramal Guapimirim, quando o trem estava em movimento. O funcionário ficou com um hematoma no braço. Outra pedra acertou o para-brisa, que estilhaçou.
Pedra estilhaçou para-brisa de trem / Foto: Reprodução/Supervia
A concessionária desenvolveu um protótipo de grades que podem ser abertas conforme a necessidade.
Até que a empresa adapte todas as locomotivas com janelas, os condutores terão de usar capacete ao operar as composições — é possível que o acessório passe a ser obrigatório indefinidamente.
Condutores da Supervia de capacete /Foto: Reprodução/Supervia
Arrastão em vagões
No último domingo (31 de julho), passageiros foram assaltados dentro de um trem na altura da Praça da Bandeira. Segundo as vítimas, os ladrões roubaram até os tênis que as pessoas estavam calçando.
O assalto ocorreu quando a composição seguia de Santa Cruz para a Central do Brasil.
Furtos dispararam
A Supervia afirmou que o volume de cabos furtados quase triplicou este ano em comparação com o mesmo período de 2021. A concessionária registrou mais de 900 roubos, uma média de cinco por dia, e mais de 56 quilômetros de cabos foram levados por criminosos.
Os furtos são praticamente diários, segundo a concessionária, principalmente nos ramais Santa Cruz, Japeri e Saracuruna.
Em 2022
- Furtos: 919
- Cabos furtados: 56.949 metros
- Tiroteios: 7
Em 2021
- Furtos: 364
- Cabos furtados: 14 mil metros
- Tiroteios: 14
Os furtos obrigam a SuperVia a adotar medidas emergenciais, como interrupções na circulação e aumento no intervalo das viagens — já que o sistema de sinalização sai do ar, e os maquinistas têm de aguardar pelo rádio a ordem de partida.
A SuperVia atua em apoio com a força-tarefa criada pelo governo para coibir esses crimes. Todos são registrados em delegacias.
Via: G1
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